quinta-feira, 10 de março de 2016

Redação

Para quem precisa escrever todos os dias é necessário também sempre se atentar a novas maneiras de colocar no papel o que se pensa. Por isso, resolvi procurar por dicas - e deixar aqui registrado. A prática da escrita pode ser muito útil, mas sozinha pode ser um perigo (como vou saber se estou escrevendo bem, e não repetindo velhos erros, se eu não fizer nenhum comparativo com outros textos?). 

E a primeira grande dica que vi em outros sites foi: LEIA, leia mais!!!

Como dito no site Mundo Educação, transcrevo (acredito muito nisso):

É um mandato, uma ordem! Não...é um conselho, mas concordo que parece mais com um eco, que ressoa no ambiente e volta à mente por algumas vezes: leia...leia...leia...
Mas não tem jeito, ou melhor, tem sim, o jeito é ler!
Quando você lê, adquire vocabulário e, portanto, a escrita se torna mais fácil, pois terá mais opções de palavras ao escrever. Consequentemente, seu texto se tornará de fácil leitura, pois não terá termos ou idéias repetidas.

A questão da prática da escrita (que não apenas para trabalho) foi sempre o objetivo deste blog. O que tenho aliado aos meus estudos em geral. Como me é agradável e útil, recomendo aos demais interessados em também melhorar sua escrita, e escrever bem (pode ser um diário, ou o que ajudar a colocar ideias no papel). Olha o que diz o InfoEscola: "Escreva sobre coisas que gosta".

Uma maneira muito divertida e leve de exercitar a escrita é escrevendo sobre o que gosta. Seja sobre o seu dia-a-dia, sua banda preferida ou sua série de ficção favorita. Antes de partir para o treino das redações de vestibular ou tentar escrever um artigo científico, exercite a sua escrita descompromissadamente. O ato de escrever se aprimora como qualquer outra atividade: com bastante treino você escreverá cada vez melhor.

E assim como diz o livro "151 dicas essenciais para gerenciar seu tempo", de Robert E. Dittemer (vamos pegar algo de outra área e aplicar à nossa escrita!):

Não perca tempo tentando encontrar objetos. Coloque tudo em seu devido lugar e guarde aquilo que, mais tarde, pode lhe custar tempo para encontrar. 

Eu também gosto dos rascunhos, vivo fazendo isso. Por outro lado, como continua o livro: "implante hoje mesmo a política de se desfazer de rascunhos. Livre-se deles assim que sua versão final for utilizada ou aprovada". É aquela história de planejamento, ter essa primeira versão ajuda a transformar aquelas ideias abstratas em texto. Rascunhar é muito importante mesmo, mas depois de passar a limpos, pode descartá-los.

Sempre que me pedem algumas sobre como escrever melhor, eu penso que não sou a pessoa mais indicada para ensinar. Aprendi escrever escrevendo, errando e melhorando. E ainda tenho muito o que aprender, mas já adquiri mais facilidade hoje em dia se comparado à época do vestibular (por exemplo). E tendo em vista que "não só é preciso ler, como é preciso fazê-lo de maneira inteligente", vamos a outra dica que encontrei no site Imaginie, algo que pode ser muito útil para todos nós (só adaptar à nossa realidade/necessidade):

 
Praticar provas de redação, fazer reescrita de propostas textuais antigas, estudar técnicas de linguagem, melhorar o conhecimento gramatical são todos exemplos de atividades que irão ajudar o candidato a construir sua capacidade de desenvolver bem uma ideia e desenvolver seu estilo de escrita. Ter um repertório mental de exemplos de como escrever bem é a chave para se produzir textos próprios sem muita dificuldade. 


Antes de concluir, que tal rir um pouco, tem um texto do Guia do Estudante que relembra as dicas "infalíveis" para escrever bem. Coisas do tipo "deve-se evitar ao máx. a utiliz. de abrev. etc." e que "é desnecessário empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico." E ainda que"'Porra', palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa 'merda'".


“Um raciocínio lógico leva você de A a B. Porém, a imaginação, leva você a qualquer lugar que você quiser”.
Albert Einstein

Agora, ao terminar o texto e antes de divulgá-lo, é necessário fazer as correções. Aí a indicação é este texto da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) sobre a "Edição de texto para repórteres: como acertar no básico". Por exemplo, uma das dicas é que apesar dos editores de texto terem abordagens diferentes, cada um pode desenvolver suas próprias táticas. "Verifique afirmações factuais em seu artigo. Verifique cada nome duas vezes, mesmo se você achar que está correto. Se utilizar um número ou data, não importa o quão  insignificante ele seja, verifique". Ou "Faça uma leitura completa da história, do começo ao fim. O texto flui com facilidade e lógica? As conclusões são sustentadas pelos fatos apresentados? Como leitor, a história te deixa fazendo perguntas que não puderam ser respondidas? Você utiliza termos técnicos que não são esclarecidos ou jargões que não são explicados? Há sentenças que são corridas e se atropelam ou palavras que vocês utiliza com muita frequência? Preste atenção nesses problemas."

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