sábado, 9 de junho de 2012

Agora sim: fechando o meu maio



Havia preparado este texto para ser lançado no último dia 31, fechando o meu mês de maio. Já que tive problemas com computador e internet, segue agora, nove dias depois!!!

Para uma geminiana como eu, o mês de maio é muito simbólico, porque além de tudo é mês das mães, mês de Maria, em que me lembro de diversas mulheres e lutadoras do povo, e ainda é o aniversário de vários amigos e familiares.

Pensando em comemorar o encerramento de mais um maio em minha vida por que não me juntar à Articulação Mulher e Mídia e mostrar como na verdade somos “vendidas” pelos meios de comunicação. Podemos sim falar em comércio de uma imagem distorcida nossa, afinal, o que se divulga é um modelo padrão de beleza e de valores.

“Desde as mobilização do 08 de Março de 2007, diversas entidades feministas vem debatendo e atuando em torno de uma ação estratégica pela visibilidade da mulher na mídia. De diversas iniciativas que vão de Seminários, Audiências Públicas com emissoras de TV e ações na Justiça nasceu a Articulação Mulher e Mídia, que reúne entidades do movimento de mulheres de todo o estado de São Paulo”, explica o site do Intervozes sobre o surgimento da Articulação Mulher Mídia, que reúne homens e mulheres.

Hoje em dia dá até para dizer que nos mulheres temos um valor de mercado. Basta olhar as capas de revista em qualquer banca, parar e zapear os canais de tv... bom, já pode-se definir a linha que se segue.

Com certeza não valoriza mulheres negras, pobres, acima do peso, lésbicas...

Porém, quem esta do outro lado da telinha não aceita essa padronização de modo pacifico. A pesquisa “Mulheres Brasileiras e Gênero nos Espaços Públicos e  Privados“ (2010 – Perseu Abramo/SESC-SP) mostrou que não nos vemos representadas, não aceitamos esses estereótipos. Divulgada pelo Especial Mídia da Revista Caros Amigos, mostra que das 2.365 entrevistadas em 25 estados brasileiros, 80% consideraram negativa a forma como é exposto o corpo feminino e 51% julgam que tal exposição desvaloriza todas as mulheres.

Para ajudar a denunciar o fato e também colocar a boca no trombone solicitando maior controle social sobre formas como esta de utilização das concessões que são publicas, fica aqui mais uma voz em denúncia a tais atos antidemocráticos.

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