sábado, 12 de maio de 2012

Jornalismo e Assessoria

Falando sobre o trabalho do jornalista, Jorge Duarte explica em Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia que

“No Brasil, é profissionalmente aceito trabalhar ao mesmo tempo em veículo de comunicação e assessoria”.

Ser assessor é trabalhar no nível da fonte. O problema ético seria

“Quando o jornalista recebe sem trabalhar em um órgão público ou quando atua em uma editoria que possa ter relação com o emprego de assessor”.

Sobre ser um jornalista que assume em geral tenha assumido as assessorias de imprensa, ao contrário da Europa que é definido como função do profissional de Relações Públicas, valendo-se de Romeiro/1987, Duarte mostra que

“A ocupação do providencial mercado de trabalho, mais do que aceita, foi até estimulada pelas redações no momento em que faziam críticas à competência dos relações-públicas para exercer a função.”

Atualmente, Duarte diz que as organizações brasileiras

“Têm grande necessidade de uma prática comunicativa abrangente ancorada na visão de negócio e não importa qual a origem profissional, desde que tenha capacidade de administrar ampla diversidade de produtos e processos de busca de resultados específicos”.

Nisso, diz que

“Apesar da penetração neste mercado e da ajuda que o jornalista pode prestar à organização, o profissional que teoricamente possui o melhor currículo universitário para administrar a comunicação  da empresa é o relações-públicas”.

Já “uma redação jornalística não tem monopólio da ética ou da competência”, defende o autor, pois uma “assessoria de imprensa pode, em muitos casos, ter uma vantagem, afinal, produz informação com determinado enquadramento, assumidamente posicionada, mas, necessariamente, verdadeira, e que será submetida aos filtros jornalísticos, até mesmo de questionamento e confrontação com outras fontes”.

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