domingo, 11 de março de 2012

Público-alvo e stakeholder

Estou tentando criar ânimo para escrever um projeto. Um projeto de pesquisa. Nesta primeira fase estou delimitando meu objeto de estudo, por isso estava lendo o livro “Relações Públicas - História, teorias e estratégias nas organizações contemporâneas” (Organizado por Margarida M. Krohling Kunsch, Editora Saraiva, 2009). Bom, como preciso definir o público-alvo da minha pesquisa (apesar de não gostar deste termo, porque para mim o alvo é para ser abatido), vamos ao tema de hoje.

A certa altura do livro, Fábio França traz alguns conceitos de público e explica o termo stakeholder, que considerei importante trazer para este meu espaço público de compartilhamento de ideias. Afinal, é um termo que diz respeito a um “grupo que tem interesse ou um impacto potencial na empresa”, conforme Kotler, em que podem ser citados os clientes, funcionários, acionistas, imprensa etc.

“Termo idiomático inglês que define todas as pessoas que possuem interesse em relação às empresas ou organizações: shareholders (acionistas), o governo, os consumidores e os grupos ativistas de consumidores, funcionários, as comunidades representativas e a mídia”. (Archie B. Carroll)

“As pessoas são stakeholders porque se situam em uma categoria afetada pelas decisões de uma organização ou porque suas decisões afetam a organização”. (Hunt e Grunig).

Stakeholders são pessoas ou grupos que estão lincados (linked, mais do que apenas ligados) a uma organização porque entre as duas partes há interesses recíprocos. Quem tem um link com uma organização tem um stake com ela, faz uma aposta nela, o que se pode entender como uma quota nela aplicada”. (Kunsch)

Assim, conforme Fábio França, devemos sempre lembrar que os stakeholders incluem todos aqueles indivíduos ou grupos que possuem legitimidade e/ou poder em relação a uma organização.

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