domingo, 9 de outubro de 2011

Primeiros estudos de cinegrafia

Comecei a estudar essa semana Técnicas de Edição. Como o professor é o Alexandre Rotuno, que também ministrou a matéria Cinegrafia em julho deste ano, fui rever a matéria para relembrar o conteúdo, afinal, como disse Rotuno: “é a curiosidade que leva você a entender a câmera”.

Para falar de cinegrafia, vimos primeiro a luz – natural (sol, fogo) e artificial (lâmpada incandescente, fluorescente, led), porque não teríamos imagens/cores sem luz. Nossos olhos conseguem perceber cerca de 16 milhões de cores, detectadas a partir da mistura das três primárias (vermelho, verde e azul - RGB), sendo que o preto é a ausência de todas as cores (por isso atrai o calor/luz) e o branco a junção de todas elas (por isso refletindo as cores e não as atraindo). Ah, como curiosidade, foi nessa aula que aprendemos que o sol não é amarelo, o sol é branco! E dentro de uma filmagem, se um ambiente estiver muito branco, é possível que a imagem fique azul.

White balance é bater o branco = uma das técnicas básicas em cinegrafias, que corrige a câmera conforme a fonte de luz do ambiente. Segundo o site Fazendo Vídeo temos a seguinte explicação:

Bater o Branco consiste em apontar a câmera para uma superfície branca qualquer, no local onde a gravação será feita, enquadrando-a completamente no visor. A seguir pressiona-se durante alguns segundos um botão existente nas câmeras profissionais e na maioria das semi-profissionais: o botão white balance, até que apareça no visor a indicação de que o ajuste terminou. Durante esse tempo, o circuito eletrônico da câmera analisa o que ela está "vendo", decompondo o sinal lido em R+G+B, supondo que deveria ser um branco correto, ou seja, que R=G=B. Se no entanto o vermelho por exemplo for mais intenso do que as outras duas cores, ele diminui sua intensidade, até que R=G=B. A seguir o circuito "trava" a câmera nessa regulagem, até que uma outra seja feita. E você já percebeu então que para onde a câmera for apontada a partir de agora ela estará sempre corrigindo o excesso de vermelho.

Toda a filmagem que vai para a edição tem uma correção, só as que não têm como corrigir é que vão para o lixo, explica Rotuno. Desta forma, evite que seu trabalho seja em vão e siga corretamente os passos para iniciar uma filmagem:

1) Bata o branco;
2) Controle o contraste (regular a íris da câmera/entrada de luz); e
3) Regule o foco (fazer a lente da câmera se ajustar ao foco do momento).

Frames – Cada foto em um filme é um frame/quadro. O filme Matrix teve cenas que resultam do estudo do frame. Confira a velocidade de captura da imagem para formar cada estilo:

- 8 fotos por segundo (fps): onde tudo começou, imagem em movimento.
- 15 fps: cinema mudo, exemplo das filmagens de Charlie Chaplin.
- 24 fpt: imagem de cinema.
- 30 fps: imagem da televisão.
- 60 fps: imagem da TV digital.
- 50 fps: imagem do cinema digital.

No stop motion, uma técnica de animação feita fotograma a fotograma, ou quadro a quadro, quanto mais fotos tiver, mas perfeito fica. Exemplo da técnica está no filme “A fuga das galinhas”.

Outro ponto importante a se lembrar é que a TV HD possui uma tela com resolução padrão em 1440x720 pixels/pontos. Já a Full HD é de 1920x1080, ou 2.073.600 pixels (2 megapixels). Enquanto nas televisões comum/padrão são 720x480, o que totaliza 345.600 pixels.

Em 60 minutos de vídeos teremos cerca de 13 gigabytes de informação. Um DVD armazena 4 gigas ou 120 minutos. E o blueray usa 25 Gb para 24 horas, em uma qualidade superior.

Bom, essa foi a primeira parte da aula. Antes de concluir, abaixo ficará um vídeo que encontrei no Youtube sobre algumas técnicas de filmagem, com dicas que interessa ao meu trabalho como jornalista, numa gravação de entrevista.

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