domingo, 2 de outubro de 2011

Conhecendo a Rádio Transamazônica FM

Quando a gente é estudante tem vontade de aprender e começar a praticar o mais rápido possível. Assim não seria diferente com quem faz um curso na área de rádio e televisão.

Há uns dois meses fui à Rádio Comunitária Transamazônica. Que pode ser ouvida pela frequência 105,9 FM. O programa do horário, das 06 às 08 horas da manhã dos finais de semana, é o Remexendo o Som, feito pelo Compadre Xavier. No dia 01 de outubro voltei à rádio (me fazendo rever minhas anotações anteriores), desta vez fui para falar sobre o Processo Seletivo do IFRO, em cursos técnicos e de graduação.

Na técnica, estava Jamiscleiton de Souza. É ele quem opera o “Rádio Pró 2006” e mantém a programação matutina da rádio no ar. Ele explica que na mesa são oito canais e que não podem dar problemas. Jamiscleiton tem dois serviços, já que é operador de áudio na Rádio Universal, a 104 FM, no período da tarde. Quando pergunto sobre folga, já que as rádios dependem dele para levar aos ouvintes a programação, logo responde que a terça é seu dia de descanso, quando quem trabalha é o “folguista”.

Figura conhecida nos meios de comunicação, o folguista é aquele que está sempre apto a assumir em caso de algum imprevisto com o titular. “E não pode trabalhar em outra rádio”, sentencia Jamiscleiton.

Há cinco anos trabalhando na Universal e um na Transamazônica, Jamiscleiton explica que começou em 1999, na Rádio Parecis FM, onde atuou por quatro anos. Depois passou outros três anos na Vitória Régia. Mas para conquistar sua vaga no mercado de trabalho, foram seis anos como office-boy na Caiari AM, onde diz ter aprendido muita coisa. “Já peguei no tempo do computador. Têm outros que reclamam, pois pegaram a cartucheira, o disco”, completa.

Entendendo toda a operacionalização, pois desde a hora certa que é toda automatizada, o play list que diz ser fácil, ele mostra todas as funções que a mesa, botões e computadores podem realizar.

Comunitária – A Rádio Transamazônica iniciou suas atividades em agosto de 2001, portanto, são dez anos de Porto Velho. A presidente da Associação de Rádio Comunitária Transamazônica é Neiva Alves da Guia. Localizada ao lado do Clube Botafogo, no Bairro Liberdade, os ouvintes contam com a opção de acompanhar pela internet, no www.radiotransamazonica.fm.br, ou entrar em contato por e-mail radiotransamazonica@ibest.com, ou pelo telefone (69) 3221-1039.

Já o radialista Compadre Xavier é um profissional de muitos anos de estrada. Casado com a professora de educação física Mileni, com quem tem o Luiz Eduardo, um garotão de quatro anos. Em festas particulares, Compadre Xavier também é músico e toca forró pé de serra. Na rádio ele diz levar só “música boa”. No dia que fui, além das brincadeiras e bom humor com o ouvinte, ele rodou Beleza da Rosa, de José Ribeiro e várias do Roberto Carlos. Se quiser saber mais sobre o locutor, fiz um post em agosto sobre ele, basta clicar e ler o artigo “Compadre Xavier, quase 30 anos de rádio”.


Sobre sua memória para falar dos comerciais sem ler, ele diz que como profissional sabe gravar “bem gravadinho na cabeça”.Processo esse que leva de uma até duas semanas, mas depois os textos ficam decorados. Daí é só ele ir para o estúdio fazer o programa, saber controlar a voz quando está com o fone e levar informações para quem está em casa.

“Aos que ligaram e aos que não ligaram”, despede-se Compadre Xavier, uma vez que até no momento de encerrar tem uma música especial. Para finalizar esse relato de visita que fiz, fica a frase que está no mural da rádio:

“Não se afaste das pessoas negativas andando, corra”.

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