domingo, 25 de setembro de 2011

Português, pensamentos e outras anotações

Nosso cérebro é uma peça rara mesmo. Às vezes sonho em poder modificá-lo, comandá-lo de alguma forma que pudesse tornar melhores decisões, ter outras formas de perceber o mundo, ser criativa, pensar e solucionar problemas com mais chances de acerto. Não é à toa que a memória (ou o trabalho dessa máquina) ajuda definir quem somos.

Segundo o cientista Antonio Damásio a segunda força da criatividade é, evidentemente, a imaginação. “Um grande artista ou inventor é alguém que consegue usar a emoção para manipular imagens visuais, auditivas, táteis ou olfativas de forma extraordinariamente rica”. Uma dica, então, para contribuir com o trabalho cerebral e a memorização, principalmente para nós estudantes, é intercalar estudo e período de descanso. Para memorizar um dado ou fato, pode-se usar a técnica de voltar a ele repetidas vezes, nos intervalos de um dia, uma semana, um mês, após alguns meses...

Com esse blog em atividade, minha maior intenção é justamente fazer uma ginástica cerebral। Se não me desafio, esqueço de estudar e vou empurrando meus objetivos para o futuro. E o futuro é construído agora. Para isso, com muita criatividade, vamos ao nosso Português de cada dia, com auxílio da Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, Vestibulares, ENEM, Colégios Técnicos e Militares (Nilson Teixeira de Almeida – 2010):

Mau – Adjetivo, antônimo de bom (Tive um mau presságio)

Mal –
Advérbio de modo e antônimo de bem, conjunção subordinativa temporal ou substantivo (Você é muito mal-educada)

Nenhum –
Oposto de algum (Nenhum de vocês fez solicitação para tal)

Nem um –
Equivale a nem um só, nem um sequer (Estou sem nem um trocado agora)

Onde –
Usado com verbos que indicam permanência (Onde vocês moram?)

Aonde –
Indica deslocamento (Aonde iremos hoje?)

Por que –
Equivale a pelo qual e variações ou a por qual razão, por qual motivo, normalmente em início de perguntas (Este é o ideal por que lutamos)

Por quê –
Pronome interrogativo usado em final de frase (especialmente nas interrogativas) ou em pausa forte (Não veio, não sei por quê.)

Porque –
Conjunção que indica uma vez que, visto que, pois ou para que (Não pôde ir ao teatro porque estava acamado)

Porquê –
Substantivo (Tantos porquês)

Porventura –
Acaso, por acaso (Porventura é lícito escrever sobre amores?)

Por ventura –
Por sorte (Por ventura, estamos livre daquele vizinho barulhento)

Se não –
Caso não, se por acaso não (Se não tiver aula, posso sair)

Senão –
Do contrário, mas sim, a não ser, defeito, mácula (Venha por bem, senão irá por mal)

Tampouco –
Também não (“Quem não entende um olhar, tampouco pode compreender uma explicação” Manuel Bandeira)

Tão pouco –
Muito pouco (Trabalho tanto, e ganho tão pouco!)

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