sábado, 26 de março de 2011

Entendendo o design

Design = do inglês projetar, compor visualmente ou colocar um plano intencional.

Na realidade, o que se deve fazer para entender o design é estar atento ao processo de reprodução em série.

Fontes & Design

As fotes Times New Roman e Garamond são exemplos de famílias tipológicas conhecidas como romanas antigas.


Foi no chute que acertei a informação acima, feita por uma prova da FCC em 2009. Realmente não fazia ideia de quais eram as “romanas antigas”.

A questão complicada da Carlos Chagas me voltou à cabeça porque em “O que é design?” (Brasiliense, 2006), de Wilton Azevedo, estava vendo a definição de design gráfico, ou “parte de um projeto que se refere ao material impresso”.

Na parte gráfica, para entender o processo basta lembrar que os livros antes da invenção da imprensa eram copiados manualmente. Mesmo nessa época havia um certo trabalho de design para padronizar/deixar legível o livro. Mas com os tipos móveis de Gutenberg (1454) e a industrialização isso ganhou proporções maiores: “Desde os primeiros tipos gráficos de chumbo, a letra já ganhava um caráter de projeto”.

Hoje nos parece óbvio poder juntar, esticar ou inclinar as letras pelo computador, mas nem sempre foi assim. Agora basta comprar fontes para ter um bando de possibilidades maior. Um exemplo de fonte que Wilton cita é a Avant-Garde, criado pelo designer americano Herb Lubalin. “É um tipo extremamente fino em suas hastes, que só seria possível reproduzir através do processo fotográfico”.

Outra história interessante que o livro trás é quanto ao logotipo (design da escrita). Também a partir da industrialização, como acontecia às famílias tradicionais que possuíam brasões, também as empresas precisavam ser identificadas, daí surgem as marcas, ou logotipos, ou símbolos.

Wilton afinal se pergunta:
“O que é design?
Talvez essa pergunta não tenha mais importância no futuro, pois para se manter vivo o homem vai ter que se apoderar do simulacro que ele criou. A importância dessa informação só vai ter sentido para cobrir os poucos espaços que sobraram”.

Como ele próprio termina o livro, “o design é sempre uma forma de planejar uma saída”, por enquanto eu dou tchau.

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