quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Morando por mais algumas semanas em Brasília



Depois de seis meses em Brasília neste ano de 2009, voltei para fechar minhas atividades na Capital Federal - agora entre os meses de novembro e dezembro. Posso afirmar que este foi o ano dos concursos públicos.

Estudei muito e aprendi muito também. Tenho agora boas noções de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Previdenciário, enfim, tenho noções de que tenho muitos direitos. E ainda por cima aprendi que devo aprender mais ainda sobre a língua portuguesa, o maior instrumento de trabalho para quem está na mídia.

Aqui fui recebida primeiro na Vila Planalto (onde moram os construtores de Brasília) e agora na Asa Sul. Todos são lugares em que vivem pessoas com as quais tenho muito a aprender. Sempre fui recebida por pessoas de bom coração... foram elas que me abriram as portas... especialmente porque a vida de jornalista desempregada vinda de Mato Grosso do Sul não é fácil. É quase como andar sem lenço e sem documento...

Mas estou recompensada por tantas horas dedicadas ao estudo. Fui chamada para o Ministério da Fazenda em Rondônia e ainda posso exercer a minha profissão de comunicadora se precisarem de mais uma assessora no concurso da universidade federal douradense - em que estou em segundo lugar. Além de obter boas notas em provas prestadas para outras entidades.

Mas por que estou escrevendo esse texto? Para homenagear a todas as mulheres que fazem parte deste meu “rápido” histórico em Brasília. São elas a quem devo o muito que alcancei: tenho personagens a quem reverenciar.

Começando pela minha própria mãe, que fica com meu filho enquanto estou estudando (e não achem que ela fica feliz com toda essa história não – ela acha que é loucura pura, ela só não entende é que a loucura é deixar de ter estabilidade nos dias de hoje). Não posso me esquecer das minhas tias, da dona Salvadora, e também da Elba, Ayako, Yuri, Raquel, Luciana, Diocélia, Sivia, Dalízia,Terezinha, Aline, Liene, Adriana, Rosângela, Fatinha, Tânia, Geni, Isabelly e todas que me dão forças lá de meu Estado de origem ou de um pouco mais longe, como ali no Pará, a Marisa.

Entre as candangas, estão Myllka, Suely, Juci, Adriana, dona Luzia e Nina, Nacélia, Diva, Leide, Márcia, Ana Lúcia, Luciana. É apenas um resumo, pois tantas pessoas fazem o bem, sem olhar a quem!

E é assim, homenageando a força da mulher, que vou lembrando às várias outras companheiras que não somos mais e nem menos, somos pessoas com todos os direitos que venho aprendendo na vida, e a um mais fundamental e que interliga a todos os outros: o direito humano!


Ah, a foto acima é fazendo visitas no Assentamento Ernesto Che Guevara, no município de Sidrolândia (MS), que tem como significado o objetivo de seguir em busca de mudança!

Se você conhece alguma outra lutadora do povo e quer deixar registrado, use o espaço do comentário abaixo. Ao seu lado deve ter uma mulher de fibra: espalhe essa notícia para gente!

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